Vale a pena construir para alugar em 2024? Descubra agora!
- Danilo Ibanez Spaziani
- 8 de fev. de 2024
- 4 min de leitura

Quando se trata de investimento com baixo risco, o mercado imobiliário é extremamente valorizado. E nos dias de hoje, observamos uma certa cautela na abertura de negócios, reflexo da margem de lucro reduzida e da possibilidade de obter maiores ganhos ao aplicar seu patrimônio na renda fixa.
Para que um empresário alcance resultados sob a gestão de um empreendimento, é fundamental que haja um conhecimento sobre seu público alvo, e as tendências que se manifestam no mercado. Neste sentido, a pesquisa da Agência Today responsável por revelar que 80% dos brasileiros entre 25 e 39 anos estão dispostos a alugar imóveis sinalizou uma demanda vigorosa, que reconhece a locação de apartamentos como uma oportunidade viável.
Em contrapartida, enganam-se aqueles que subestimam a complexidade que compreende a construção de um condomínio residencial. Apesar de todo empreendimento de grande porte estar submetido a uma burocracia e demandar um tempo significativo para ser construído, os desafios se fazem ainda mais presentes quando se tratam de condomínios residenciais, que tradicionalmente ocupam um expressivo espaço físico.
Diante desta realidade, a prefeitura se prontifica a exigir determinados documentos para seu proprietário, a fim de legalizar a obra o quanto antes. O Estudo de Impacto de Vizinhança, por sua vez, representa uma dessas solicitações, e se encarrega de elencar providências que minimizem os efeitos negativos do empreendimento à qualidade de vida local.
Outra reivindicação que as autoridades municipais costumam fazer consiste na elaboração do Relatório de Impacto de Trânsito, que, tal como o Estudo de Impacto de Vizinhança, projeta consequências decorrentes do empreendimento, mas com enfoque à mobilidade urbana. Neste artigo, discutiremos se compensa construir para alugar em 2024, nos baseando pelo potencial que essa atividade econômica apresenta.
Qual momento atravessa o setor imobiliário?
Segundo levantamento realizado pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), o mercado de imóveis cresceu 9,8% no primeiro semestre de 2023, levando em consideração as vendas de imóveis. E o cenário animador também é observado nas locações de moradias, já que o IBGE expôs que 20,2% da população brasileira reside em imóveis alugados – indicando um crescimento em relação aos últimos anos.
Embora a construção de imóveis com o propósito de vendê-los seja um negócio próspero, o desejo por renda passiva mobiliza investidores a construírem condomínios residencial e, posteriormente, alugá-los. Assim pudemos notar um aumento exponencial na oferta de microapartamentos, os quais possuem um preço 20% mais barato, suprem as necessidades de indivíduos que moram sozinhos, e ampliam o leque de possibilidades dos investidores.
De qualquer maneira, a escolha pela venda ou locação de imóveis deve estar atrelada ao objetivo do construtor, que, se almeja obter quantias maiores de retorno e em menor tempo, certamente optará pela primeira opção. Agora, caso o seu intuito seja receber rendimentos recorrentes, e que inclusive podem se sobressair no comparativo com o valor da venda do imóvel, certifique-se de alugá-los.
Por que os microapartamentos tornaram-se tendência?
A mudança de comportamento do consumidor é reflexo de uma sociedade dinâmica, onde a busca pela otimização da rotina tornou-se determinante para a nossa qualidade de vida. Fato é que, atualmente, os indivíduos se mantêm menos tempo nos domicílios, optando por entretenimento e atividades recreativas fora do lar.
Com isso, o setor de imóveis moldou sua oferta e, visando maior compactação e praticidade, passou a disponibilizar microapartamentos, que são mais condizentes com o estilo de vida do jovem moderno. Elencaremos abaixo as razões que motivaram os cidadãos a procurarem esse modelo inovador de imóvel, de acordo com uma pesquisa do QuintoAndar:
Independência: 47,4%
Proximidade com trabalho: 44,6%
Apartamento mobiliado 36%
Oferta de transporte público: 32,6%
Economia: 24%
Mais tranquilidade: 16,6%
Mais acesso a serviços e comércio: 15,4%
Mais segurança: 11,4%
Mais perto da família: 5,1%
Experimentar região ou imóvel antes da compra: 0,6%
Quanto custa para construir um condomínio residencial?
À medida que as suas pretensões com um investimento são grandes, é natural que o valor a ser destinado para sua concretização seja proporcional. Porém, há distinções de preços, o que possibilita que o construtor escolha um modelo de negócio mais alinhado às suas expectativas.
A partir de R$ 12.000.000, será possível edificar um condomínio residencial, e a duração que abrange a obra varia de 18 a 36 meses. Agora, ao se propor a inaugurar um condomínio de prédios, com área de lazer completa, além de estrutura hidráulica e elétrica, o investimento pode atingir até R$ 40.000.000.
Qual a burocracia necessária para construir um condomínio residencial?
Ciente de todas os desafios que envolve construir para alugar, e considerando o quão convidativo é esse investimento, torna-se necessário que o responsável pelo empreendimento se comprometa a regularizá-lo junto a prefeitura. Assim, a gestão será facilitada, e você não enfrentará problemas burocráticos que retardarão as locações.
A seguir, conheça quais alguns documentos necessários para regularizar um condomínio residencial:
Regulamento Interno
Inscrição do condomínio na Receita Federal (CNPJ)
Convenção do Condomínio
Relatórios de receitas e despesas referentes aos últimos cinco anos
Apólice de seguro contra fogo e outros sinistros
Contratos de manutenção e de serviços terceirizados (administradora, elevadores, bombas, portaria, limpeza, etc)
AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, que são emitidos periodicamente
É necessária a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança e Relatório de Impacto de Trânsito para o condomínio residencial?
Sim. Ao passo que o poder público identifica que a construção é de grande porte, a elaboração dos documentos será prontamente solicitada, e a continuidade da obra fica submetida à sua conclusão. Neste sentido, o EIV promove um diagnóstico sobre os efeitos positivos e negativos do empreendimento, levando em consideração o aspecto urbano, social e ambiental.
Posteriormente, são propostas medidas para mitigar e compensar esse impacto aos moradores locais. O RIT, por sua vez, prevê o congestionamento que será propiciado pelo futuro condomínio, e sugerirá iniciativas que gerem fluidez e assegurem a mobilidade urbana no seu arredor.
Qual empresa pode me assessorar na elaboração do EIV e RIT?
A VP Engenharia e Arquitetura é especialista na prestação destes serviços, comprometendo-se a proporcionar a melhor experiência possível ao cliente. Através de uma arquitetos e engenheiros que reúnem credenciais únicas no mercado, produziremos estudos que oferecerão soluções à prefeitura e aos empreendedores.
A partir da primeira visita no seu canteiro de obras, nos pautaremos por critérios minuciosos, responsáveis por produzir uma análise técnica crucial no planejamento urbano. Deste modo, sua obra será legalizada o mais rápido possível, e você poderá se dedicar integralmente à construção do condomínio residencial.
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